Estudos transversais: gênero, religião, conhecimento e tecnologias
Docentes: Yumi Garcia dos Santos, Nina Rosas, Cristina Maria de Castro, Renan Springer de Freitas, Yurij Castelfranchi
Esta linha de pesquisa estuda as várias formas em que se entrecruzam a construção, a produção e a circulação das atividades humanas, do conhecimento e das crenças nas dinâmicas de representações e relações de poder. Dá-se especial atenção à intersecção entre saberes/crenças, tecnologias e modos de inovação e/ou conservação da vida coletiva. Interessa-nos a percepção e as atitudes públicas de sujeitos e coletivos, tensionando as dimensões da ciência e da democracia. Em termos epistemológicos e metodológicos, a linha privilegia a intersecção entre marcadores como gênero, classe, raça/etnia, religião, geração e território, preocupando-se em compreender os fenômenos objetos de interesse em escalas local, nacional e global, incluindo os atravessamentos digitais. Temáticas trabalhadas na linha incluem: representação política institucional e políticas públicas, trabalho, transição energética e populacional, dinâmicas das periferias, expressões culturais e religiosas, mobilização do conhecimento científico e tecnológico, e disputas por regimes de verdade e direitos.
Economias, organizações e desigualdades
Docentes: Sílvio Salej Higgins, Jorge Alexandre Barbosa,Antônio Carlos, Andrade, Marisa Singulano, Dimitri Fazito, Jerônimo Oliveira
A linha de pesquisa denominada “Economias, Organizações e Mercados” estuda os três fatores-chave que facilitam o surgimento e estabilidade dos mercados e de suas relações e dinâmicas sociopolíticas: instituições, organizações e redes de interação. Aplica este triplo enfoque ao vasto mundo das iniciativas econômicas vindas de organizações privadas, das famílias, de burocracias de Estado, de movimentos em redes de contato ou de sinergias entre todas estas modalidades de instituições e atores econômicos e sociopolíticos, analisando suas múltiplas consequências para as sociedades, incluindo a produção e reprodução das desigualdades.
Do ponto de vista metodológico, os docentes e pesquisadores(as) atuantes na linha operam com uma ampla diversidade de técnicas idôneas para variados tipos de desenho em pesquisa explicativa, a saber: a) desenho probabilístico com validade inferencial (manejo de surveys amostrais e de dados censitários), b) pesquisas em profundidade sobre estudos de caso (manejo de dados discursivos, análises de redes, entre outros dados) e c) pesquisas quase-experimentais (manejo de dados amostrais e censitários).
Criminalidade e Segurança Pública
Docentes: Ludmila Mendonça, Andréa Silveira, Bráulio Figueiredo, Cláudio Beato, Cláudio Santiago
A linha de pesquisa de Criminologia e Segurança pública desenvolve pesquisas voltadas para a análise da violência e do crime, desde o comportamento desviante e suas variáveis socioambientais, individuais e institucionais até à violência produzida nas e pelas instituições responsáveis pelo seu controle. Desenvolve estudos a partir de enfoques teóricos e metodológicos diversos, realizando estudos de vitimização, sobre o sistema prisional e socioeducativo, trajetórias criminosas e infracionais, carreiras na segurança pública, processo de justiça criminal e direitos humanos e cidadania. A linha se dedica ainda a estudos sobre modelização, monitoramento e avaliação de políticas de gestão e promoção da segurança pública.
Espaços e sociedades: desigualdades urbanas e ambientais
Docentes: Ana Marcela Ardila Pinto, Ana Paula Vasconcelos Gonçalves, Corinne Davis Rodrigues, Dimitri Fazito, Elaine Meire Vilela, Eugênia Dória, Marden Campos, Raquel Oliveira
A linha de pesquisa reúne trabalhos que buscam compreender os processos sociais de produção do espaço com atenção aos significados, identidade, práticas e experiências que concorrem na composição de assimetrias, hierarquias e conflitos em diferentes territórios e escalas. Entre os principais eixos que articulam os trabalhos de pesquisa, extensão e docência, se encontram: a) Sociologia urbana, com foco nastemáticas de segregação socioespacial, gentrificação, mobilidade urbana, sociabilidade urbana, espaços públicos, pobreza, periferias, marginalidade,crime e violência urbana; b) Mobilidade espacial da população e migrações, situações de refúgio em diferentes escalas territoriais e seus efeitos na produção de desigualdades socioeconômicas; c) Sociabilidades e espacialidades virtuais resultantes da digitalização de indivíduos, grupos e instituições nas sociedades contemporâneas; d) Ecologia política, justiça ambiental, riscos e conflitos ambientais, além de efeitos sociais dos grandes projetos de desenvolvimento. Os trabalhos desenvolvidos integram metodologias qualitativas, quantitativas e a análise espacial. A linha articula os seguintes núcleos acadêmicos: o Centro de Estudos Urbanos (CEURB), o Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais (GESTA/UFMG) e o Laboratório de Sociabilidades Digitais (LSD). Os docentes e discentes que participam da linha fazem parte de redes nacionais e internacionais de pesquisa que integram diversas perspectivas disciplinares, teóricas e metodológicas.
Linhas de pesquisa até 2024