GRUPOS DE PESQUISA, ESTUDO E EXTENSÃO

A ideia do centro é a de desenvolver, através das pesquisas, e repassar, através de cursos, ferramentas que possibilitem a elaboração, a avaliação e o monitoramento de programas sociais. O nosso público alvo são gestores e formuladores das políticas sociais, tanto do setor público, como do setor privado e do terceiro setor (ONGs). A intenção é a subsidiá-los nas tomadas de decisões na implementação de políticas sociais novas e para garantir o aprimoramento de políticas existentes.

Em suas atividades o CECAPS desenvolve pesquisas na área de avaliação e gestão de projetos sociais. Atualmente são 13 projetos, sendo 8 acadêmicos que contam com o financiamento da FAPEMIG e CNPq e 5 contratos de prestação de serviços através da FUNDEP financiados pelo Governo de Estado de Minas Gerais e por municípios do estado.

O Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (CRISP), vinculado à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é um dos principais núcleos de pesquisa do Brasil na área de sociologia do crime e políticas de segurança. Fundado nos anos 2000, o CRISP realiza estudos empíricos sobre violência, justiça criminal e policiamento, combinando metodologias quantitativas e qualitativas. Além de sua produção acadêmica, o centro presta consultoria para órgãos governamentais e organizações internacionais e oferece formação para estudantes de graduação e pós-graduação. Suas principais linhas de pesquisa incluem homicídios, policiamento, política de drogas, encarceramento, audiências de custódia, criminalidade juvenil e análise estatística da criminalidade.

O Centro de Estudos Urbanos (CEURB) é um grupo de pesquisa vinculado ao departamento de Sociologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), fundado em 1992 e dedicado ao estudo das dinâmicas espaciais das cidades contemporâneas. Atuamos na análise crítica e na produção de conhecimento voltados para a compreensão e intervenção nas questões urbanas, com ênfase em temas como mobilidade urbana, acessibilidade, sustentabilidade, e inclusão social.

A atuação do GESTA tem privilegiado a interface entre pesquisa e extensão buscando refletir sobre os processos hegemônicos de apropriação do território, ao mesmo tempo em que almeja uma ação transformadora no tocante à capacitação político-participativa de populações afetadas por lógicas excludentes de exploração da natureza. As reflexões engendradas a partir das atividades de pesquisa, ensino e extensão possibilitam uma melhor compreensão dos conflitos e assimetrias produzidas pelos projetos hegemônicos de desenvolvimento, ao mesmo tempo em que revelaram a existência de diferentes racionalidades de apropriação do espaço.O é um grupo tem caráter interdisciplinar, composto por alunos e pesquisadores de graduação e pós-graduação das áreas de Antropologia, Sociologia, Geografia, Direito e Ciências Socioambientais.

O Grupo de estudos SAGEMM é um grupo inter-institucional (UFMG, UFSCar e Institut de Recherche pour le Développement (IRD, França) criado em 2015 e se debruça sobre a conjunção de transformações no âmbito do trabalho, família, políticas sociais, mercados, bem como suas ancoragens urbanas e rurais. Trata-se de aprofundar como estas dimensões são adaptadas/articuladas com as configurações nacionais e internacionais por meio de um processo multi-escalar e multi-situado, adotando a metodologia qualitativa de modo privilegiado. Nesse
sentido, o Grupo de estudos tem organizado workshops periódicos de metodologia qualitativa, centrada nas coleta de dados e análise de trajetórias, assim como na observação participante.

O grupo de pesquisa Saúde e Sociedade, vinculado ao Departamento de Sociologia da Universidade Federal de Minas Gerais, congrega professores, pesquisadores e estudantes de graduação e pós graduação interessados em analisar a saúde sob o enfoque sociodemográfico no âmbito do Brasil, América Latina e África. As áreas de interesse do grupo são: fecundidade, saúde sexual e reprodutiva, doenças infectocontagiosas, doenças não transmissíveis, envelhecimento populacional, dentre outras. Os membros do grupo têm apresentado trabalhos em diversos congressos nacionais e internacionais, publicados artigos em revistas indexadas nacionais e internacionais, além de realizar trabalhos em conjunto com organismos internacionais.

O Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Análise em Redes Sociais (GIARS), credenciado junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq-Brasil), tem como objetivo construir massa crítica nas diversas metodologias que visam produzir e analisar dados sobre estruturas sociais relacionais, comumente conhecidas como redes sociais. Reúne pesquisadores de diversas áreas que enfrentam desafios comuns na operacionalização de problemas de pesquisa onde o objeto básico são estruturas de interação social. Para tanto, são realizados encontros nacionais e seminários locais que socializam, no âmbito da língua portuguesa, pesquisas de referência internacional assim como aperfeiçoam os modelos de análise aplicados nos projetos de pesquisa dos participantes. A atividade formativa do grupo envolve, paralelamente, o treinamento em técnicas específicas da análise de redes sociais (análises descritivos, modelos estatísticos e uso de softwares especializados).

O INCITE é um grupo de pesquisa interdisciplinar credenciado junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Criado em 2013, realiza pesquisas que investigam, entre outros, a construção, difusão, apropriação e gestão do conhecimento científico e da inovação tecnológica; a circulação e as representações artísticas, populares e midiáticas da ciência e da tecnologia; a participação dos cidadãos em ciência, tecnologia e inovação, assim como sua rejeição, percepção de riscos, aceitação e reinvenção da tecnologia; e a tomada de decisão em conflitos políticos atravessados por controvérsias técnicas e científicas. Os pesquisadores do grupo participam de redes nacionais e internacionais, como o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT).

A proposta de criação do REMA como grupo de pesquisa é fruto de um debate extenso e sistemático, entre duas autoras, seus orientandos e parceiros de trabalho, a respeito das religiões, tendo como eixo norteador os atravessamentos dos marcadores sociais da diferença. As proponentes reúnem anos de pesquisa no campo dos estudos de religião, com destacáveis produções para a área. Nina Rosas é socióloga, docente da UFMG e pesquisadora colaboradora do Instituto de Estudos de Religião (ISER). Coordena grupo de estudos em religião, no âmbito do Departamento de Sociologia, e é bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq. Jacqueline Teixeira é antropóloga, docente adjunta da Universidade de São Paulo (USP), e é professora dos Programas de Pós-graduação em Educação e em Saúde Pública, da USP, e do Programa de Pós-graduação em Sociologia, da UnB. Atua como pesquisadora do CEBRAP, do MECILA, e é colaboradora do ISER e do Núcleo dos Marcadores Sociais da Diferença (NUMAS).